terça-feira, 26 de novembro de 2013

Aprendizagem de Desaprender

Uma pesquisa relata que quando fazemos coisas diversas vezes sem nos perguntar o porquê, nós simplesmente, desaprendemos com o passar do tempo.

Na verdade, essa pesquisa não existe. Eu inventei essa pesquisa, mas de fato, isso passou a fazer muito sentido pra mim depois de que me tornei uma pessoa ávida por Pessoa. Mudei muito meus ideais. Mais do que gostaria talvez.

Nunca entendi o porquê de rezar, rezava por rezar. Rezava porque tinha hora pra rezar. Há anos parei de rezar. Não vi mais sentido naquela repetições, orações e tudo mais. Gostava só daquela do ''Santo Anjo'' -acredito em anjos até hoje, mas isso é outra história que não cabe aqui, não hoje. Sou completamente desacreditada nessa história bíblica e tudo mais.

Não sei se foi o meu anjo celestial ou carnal que veio me pregar uma peça ou um ''acaso da vida'', como queiram chamar. Ao auge da madrugada, choro. Choro pra te esquecer. Pedir pra me fazer esquecer também. Juro por Júpiter que choro pelo melhor. Choro pelo que está por vir e pelo que já passou.

O problema é que, não é o choro o ''x'' da questão. Pode parecer o auge do masoquismo, mas parte de mim gosta de chorar. Não pra sofrer, mas porque eu acredito que chorar, de certa forma, limpa a alma, purifica-a. Podia ser isso o problema. Mas não.

O problema é que eu rezei. Rezei pelos deuses novos e antigos...

Rezei pra te esquecer.

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