terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cruz Alta

Cruz Alta.
339.
9 anos e alguma coisa.

Talvez esta seja a minha maior reminiscência nostálgica.

Eu sempre amei aquela rua.
E, custei a me acostumar a dizer que moro em outro lugar.
Eu sempre achei lindas as árvores que a minha antiga rua possuí.
Embora não faça a mínima ideia de que espécie elas são.

Eu acredito que em todo o lugar em que a gente vá, algum canto nos pertence.
Nessa cidade, definitivamente, Cruz Alta me pertence.
Minha infância toda ficou lá naquela rua.

Na Cruz Alta, o meu melhor amigo era meu vizinho.
Na Olavo Bilac, eu não tenho nem um vizinho que possa vir a chamar de amigo.
Antigamente, meu quarto era grande e tinha um calendário do Érico Veríssimo.
E, veja que coisa, Érico nasceu numa cidade chamada: Cruz Alta.

A minha casa não só bastava ficar na Cruz Alta.
A minha casa tinha duas arandelas.
Eu que sempre fui apaixonada por arandelas e lustres.

Mesmo que Olavo Bilac tenha sido um poeta incrível...
Mesmo que Olavo Bilac seja a rua onde me encontro...
Cruz Alta sempre me pertencerá.

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